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NOTÍCIAS

05/06/2019

Santa Catarina bate recorde de exportações no período de Janeiro a Maio.

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Santa Catarina obteve recorde de exportações no período de janeiro a maio. Foram US$ 3,77 bilhões, o maior valor da série histórica que começou em 1997, segundo apurou o Observatório da Indústria, da Fiesc. A cifra é 12,2% superior a do mesmo período do ano passado e foi puxada pela venda de carnes.

 

As importações também foram recordes para o período. Alcançaram US$ 6,8 bilhões e subiram 12% na comparação com os mesmos meses de 2018. O destaque foi o crescimento da movimentação de veículos, com 381% mais em maio frente ao mesmo mês do ano anterior.

 

As exportações do Estado garantiram receita de vendas de US$ 872 milhões no mês passado, 26% na comparação com o mesmo período de 2018. O que puxou essa alta foi o aumento de 70,96% das vendas externas de carne de frango e 37,5% de carne suína. A expansão acima da média das exportações ocorre porque diversos países enfrentam problemas sanitários.

 

A China registra um grande surto de peste suína africana, tendo que eliminar cerca de 18% do seu plantel. Além disso, ela e outros países registram surtos de gripe aviária. Como o Brasil é uma ilha de sanidade animal e Santa Catarina é o único Estado livre de aftosa sem vacinação, é natural que as exportações do Estado avancem.

 

As importações também foram recordes nos primeiros cinco meses do ano frente ao mesmo período do ano anterior e atingiram US$ 6,8 bilhões de dólares, uma alta de 12% frente aos cinco primeiros meses de 2018.

 

Quem liderou as importações foram os automóveis, com alta de 381% no período. O setor já representa 4,9% em valores, a maior pauta de importações do Estado, superando o cobre que ficou em 3,8%. A movimentação de automóveis é uma estratégia dos portos impulsionada com duas montadoras que têm unidades locais, a BMW e a GM.

 

Quanto aos principais parceiros comerciais de Santa Catarina, os Estados Unidos seguem como maior destino das exportações, com 15,60% do total, seguido por China 12,62%, Japão 5,27%, Argentina 4,94% e México 3,65%.

 

Fonte: NSC Total